29/05/2009

alguém que caiba nos seus sonhos

é isso. só isso. e que caramba que gente não cai da cama logo de uma vez!

18/05/2009

Para apimentar nossas reflexões


Daí a Prímula mandou este texto da Danusa , e a história começa e termina com a Ruli:

"...dilema entre casar e comprar uma bicicleta...sexo-paixão-convivência-amor-velhinhos."

Ruli:
"por isso que vivo no dilema entre casar e comprar uma bicicleta... Quero ser a Rita Lee! Fazer músicas com meu marido gatão e quando me cansar, mandá-lo embora pra casa!"
Sara Amarguérrima:
"defendo a idéia do casamento em casas separadas
e tá foda decidir entre o sexo e a cabeça
pq acho que o coração já era"
; (
Prímula:
"Ai será que nosso coração ta racional? Tenho pensado nisso... e achamos que nossas loucuras são nossas emoções?
Ou será que cada vida uma solução? Quais as alterantivas?"
Ruli:
"acho que a cabeça cresceu, mas as emoções continuam juvenis - está havendo um "delay" - e é isso que a gente está estranhando. logo, vamos perceber que quando tivermos 50 vamos continuar nos sentindo igual aos 20 e poucos, então não vamos mais deixar que esses conflitos nos apoquentem e vamos voltar a nos permitir sentir apenas...
acho que é a fase em que aprendemos a separar sexo de amor, por isso o estranhamento...
não sei, mas pra mim é. rs"
Sara Menos Amarga:
"apesar de todo meu romatismo, eu acho que sei separar sexo de amor...
sexo com cabeça é uma transa
sexo com coração é amor
será que o difícil não seria juntar os dois?
eu amo o cara e amo dar pra ele . Será que não é isso que temos que aceitar?
pq comentamos várias vezes:
será que é só sexo? que é baseado em sexo?
será que estou apaixonada, quando a síndrome do dia seguinte vem a tona...
e olha que gostoso: que sexo do caralho ( literalmente rs) com o cara que estou afim....
eu quero! rs"
Ruli:
"ou eu amo dar pra ele e por isso (acho que) amo o cara?
(tostines vende mais porque é fresquinho?)"
Sara Indócil:
"pq as vezes a gente ama o cara ( pq ele é compaheiro, legal, e até bunitin) e não ama dar pra ele!
isso é que não pode!! isso gera infelicidade , traição e auto traição!
não vejo problema algum amá-lo pq ama o sexo com ele!
melhor parar com este assunto rsrsrsrs"
Prímula, mega ponderada:
"Nossas reflexões são interessantíssimas, mas uma coisa é fato..se a gente não ama dar pro cara...a gente não fica com ele....Verdadeiro ou falso?
Talvez o sexo seja o pontapé inicial do amor?"
Ruli romântica:
"sim!
sexo-paixão-convivência-amor-velhinhos."
Sexo, cabeça e coração
Danuza Leão
E quando o amor parece que acabou? Não o dele, mas o seu? Bem, primeiro é preciso ter certeza, o que nessas coisas de amor é bem difícil. Quantas vezes você, mesmo amando apaixonadamente um homem, não acha ele chato e torce para que surja uma viagem de trabalho bem longa para se livrar dele pelo menos por uns tempos? E quantas vezes ele chega perto de você na cama, cheio de amor para dar, e você não quer; por nada, mas não quer? Isso é o fim do amor? Não, claro que não.
A culpa pode ser mesmo dele, que está, de vez em quando, particularmente desinteressante (tanto como nós, de vez em quando), querendo você exatamente na hora em que você quer tudo, menos ele. E a culpa pode também ser sua, que passou a tarde vendo CASABLANCA, se apaixonou pela história de amor e sobretudo pelo galã do fi lme. Quem não queria ser Ingrid Bergman e viver aquele romance com Humphrey Bogart? Só que você não é ela e seu par não é ele, e esses rompantes românticos acontecem, sobretudo num coração mais imaturo, mas é preciso – e não é fácil – separá-los da realidade. A realidade é a única coisa que realmente existe.
Pense; lembre do tempo em que esperar que ele chegasse quase doía, de angústia e medo. E se ele não chegasse? Se nunca mais aparecesse? Se tivesse sido atropelado, perdesse a memória e se esquecesse de que você existia? Esse tempo era bom, não era? E você acha que um amor tão grande acaba assim só porque você leu um livro ou viu um filme de amor?
Algumas mulheres, as mais sábias, sabem que esses momentos fazem parte da vida. Outras, ao primeiro sinal de monotonia, mesmo que nada tenha acontecido, pensam em jogar tudo para o alto e sair à procura da grande aventura sem imaginar que as grandes aventuras costumam durar pouco e geralmente terminam com um final infeliz. Geralmente para nós, mulheres.
Longe de mim querer dar conselhos caretas, mas nessas horas é preciso um pouco de calma. Quem sabe passar uns dias na casa de praia de uma amiga e sentir como seria a vida sem ele? Pode ser que depois dos primeiros (e maravilhosos) dias de liberdade total você chegue à conclusão de que é isso mesmo que quer e resolva ser uma mulher independente, podendo fazer o que quiser da vida, sem um homem que chega todos os dias em casa à mesma hora. Mas pode ser também que valorize o que tem, pense nas coisas boas de sua vida – alguma coisa de bom ela deve ter – e sinta falta daquele homem que te ama e que às vezes não é o galã que você queria, até porque ninguém é galã 24 horas por dia. Ser casada com George Clooney também deve ter seus momentos de monotonia.
Faça também um bom exame de consciência e veja se você está com essa bola toda. Se os homens vão se atirar a seus pés, tal a sua beleza, charme e inteligência... Talvez eles até se atirem, mas por quanto tempo? Uma semana, três dias, uma noite?
E seja qual for a sua decisão, não se esqueça do famoso alerta: o corpo humano tem o sexo; acima do sexo, o coração; e acima do coração, a cabeça. Raramente a gente pode satisfazer os três, às vezes precisa escolher, e essa escolha é mesmo muito difícil.
Mas por tudo que já vi e vivi, o sexo – se for só ele – nunca é a melhor escolha.

15/05/2009

unanimidades

"foda adiada é foda perdida"

11/05/2009

rede ou vara?

RULI: acho que é uma questão de maré...
uma hora, a pesca é abundante e a gente volta com a rede cheia, com peixes pra dar e vender e outra hora, fica contando com quantas sardinhas se faz o jantar...
Mas aí, de repente, a gente decide que não quer a rede cheia, mas sim um peixão gordo, de sustança, que pode nos abastecer por muitos jantares, e aí, vai pro mar e dispensa as sardinhas, as tilápias, os atuns... e fica só de olho no Salmão. Mas o salmão é um peixe cheio de frescuras, só dá em água gelada, é meio rosinha e tal, mas a gente está lá, com um objetivo em foco, até que começa a ficar com fome... E aí, dá pra se satisfazer com um atum? Ou espera o velho e bom salmãozão?
(hahaha acho que to com fome! vamos no japones? hahaha)

SARA: num gosto de sardinha, num gosto de sardinha! atum só em conserva and sometimes.
agora... salmão?: ALWAYS, e até cru!

eu prefiro o salmão atualmente, mas decidi que é melhor guardar na manga um atunzinho pra uma fome fora de hora...rsrs e sobre rede cheia, maré, etc... primeiro pensei: como o melhor e vendo o resto, depois: será que é melhor vender o melhor pq é mais caro, e guardar um pouco de todo resto?
viu pq não consigo focar? o coração quer o salmão, mas o estômago aceita um atunzinhooo e como é possível conquistar-se pelo estômago: como os dois! hahaha

PRIMULA: Boa argumentação...saraaaaa..adorei!!!

Sabe o que eu pensei? Que sempre deixava o mais gostoso pra comer no final...ai já estava meio sem fome e não deliciava tanto. Comecei a comer o mais gostoso primeiro, mas a fome voraz me fazia tbm não deliciar tanto.
Tentei optar por segurar a ansiedade e comer devagar...mas ainda assim era algo que tinha que pensar antes de comer...então decidi juntar tudo. Comer devagar, ter consciência e saborear a delicia de cada sabor.

Continuo preferindo salmão, mas se a época é de atum, é importante saboreá-lo,pois as questões de maré cheia, alta e tals estão inerentes às coisas da natureza que não temos controle e por isso é importante sempre ter salmões e atuns na geladeira e IMPRECINDÍVEL não se esquecer de como se pesca tanto o atum, como o salmão, a tilápia....cada fase com seu jeitinho!!!
Sei la...pensamentos compostos...

os livros na minha estante

tudo bem, "os leitores" pediram e aqui está o perfil da personalidade de cada uma das donzelas do blog, baseados no teste que a Érica enviou...

PRIMULA:

"Morte e vida severina", de João Cabral de Melo Neto

Às vezes você tem uma séria vontade de estapear as pessoas, só para fazê-las acordarem e perceberem as injustiças deste mundo. Como podem viver em seus mundinhos banais, quando há quem passe fome e totalmente à margem de qualquer conforto ou assistência? Esta talvez seja a sua maior revolta. Por isso, você tenta fazer a sua parte. Talvez por meio de um trabalho voluntário, participando de movimentos populares ou somente se exaltando em rodas de amigos menos engajados. De qualquer maneira, você consegue de fato comover pessoas com seu discurso apaixonado e, ao mesmo tempo, baseado numa lógica de compaixão e igualdade que ninguém pode negar.
Essa missão é mais do que cumprida pelo belo "Morte e vida severina"
(1966),
poema dramático escrito pelo pernambucano Melo Neto que se tornou símbolo para uma geração em conflito com as consequências sociais geradas pelo capitalismo selvagem.

RULIETA:

"O vampiro de Curitiba", de Dalton Trevisan

Descolado, objetivo e realista. Cult. Você deve se sentir mais à vontade longe de shoppings, da TV e de qualquer coisa que grite “cultura de massa”. Nada de meias palavras: a elas, você prefere o silêncio. Você não vê o mundo através de lentes cor-de-rosa, muito pelo contrário. Procura ver o mundo como ele é, entendê-lo, senti-lo. Às vezes, bate até aquele sentimento de exclusão, ou de solidão. Mas é o preço que se paga por ser um pouco "marginal". Não se preocupe, pois você atrai a admiração de pessoas como você: modernas no melhor sentido da palavra.
Em "O vampiro de Curitiba" (1965), Nelsinho protagoniza uma variedade de contos, nos quais ele busca satisfazer sua obsessão sexual vagando pelas ruas de Curitiba - paralelamente, esta cidade de contrastes se revela ao leitor. A temática e a forma já denunciam: este não é um livro para qualquer um. Tem que ter cabeça aberta para enfrentar a linguagem nua e crua de Trevisan, que é reverenciado pelo leitor capaz de driblar velhos ranços burgueses.

SARA:

"Doidas e santas", de Martha Medeiros

Moderninha e solteira, ou radiante de véu e grinalda? Eis a questão da jovem (ou nem tão jovem) mulher profissional, cosmopolita e, apesar de tudo, muito romântica. Eis a sua questão! Confesse: quantas horas semanais você gasta conversando sobre encontros e desencontros sentimentais com as suas amigas?
Aliás, conversando não. Analisando, destrinchando... Mas isso não quer dizer que você só questione a existência de príncipe encantado, não. A vida adulta hoje não está fácil para ninguém, como bem mostram as 100 crônicas de "Doidas e Santas" (2008), que retratam os sabores e dissabores da vida sentimental e prática nas grandes cidades.